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Receita e lucro: entenda a diferença e o impacto na empresa

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Nem todo dinheiro que entra no caixa de uma empresa vai para o bolso do empresário no fim do mês. Em meio a essa gestão de recursos, é preciso entender os conceitos de receita e lucro.


Ainda que ambos sejam essenciais para que um negócio seja rentável para seus sócios,  suas definições são muito diferentes, e entender a diferença entre eles é crucial! Se você ainda tem dúvidas sobre esse assunto, então fique atento.

 

No decorrer deste texto vamos abordar uma série de conceitos mais específicos dentro da definição de lucro, e também a diferença para receita. Quer entender o impacto que esses valores possuem na gestão financeira da sua empresa? Então leia com bastante atenção!

 

Tenha uma ótima leitura!

O que é uma receita de uma empresa?

Também chamada de faturamento, a receita é basicamente todo valor que entra no caixa da sua empresa, seja em relação às vendas, ao pagamento de clientes, ao ganho de causas judiciais e qualquer outro fruto das suas atividades.

 

É importante ressaltar esse ponto: “fruto das suas atividades”. Por quê? Bem, porque qualquer quantia que entre no capital de giro do seu empreendimento, mas que tenha origem em um investimento, aporte ou empréstimo, não é considerada parte da receita.

 

Se você obtém um empréstimo, ele não pode ser o diferencial para que sua empresa gere lucro durante um mês, certo? Pois bem, para finalizarmos a definição de receita, é preciso detalhar melhor o outro conceito que é um dos assuntos principais deste artigo!

E o lucro, qual é a diferença?

Lucro, ao contrário da receita, é a diferença entre as entradas e saídas do seu caixa ao fim de um determinado período. De modo geral, avalia-se o lucro em prazos mensais ou mais longos que isso. Caso contrário, ele passa a fazer um pouco menos de sentido.

 

Imagine um restaurante, por exemplo. Para avaliar o impacto das suas vendas em um determinado dia ou semana, a forma ideal de medir isso é analisando a receita. O lucro, por outro lado, pode ser mais impreciso, já que as despesas e custos de uma empresa podem variar bastante ao longo de um mês.

 

Para entender melhor o conceito de lucro como diferença entre faturamento e gastos, é preciso que nos aprofundemos nos vários termos financeiros que compõem essa definição mais ampla. Confira, portanto, os tipos de lucro:

Lucro bruto

As diferentes definições de lucro dependem primordialmente de que tipo de custo você aborda na sua operação. 

 

No caso do lucro bruto, por exemplo, são considerados os custos produtivos e as despesas operacionais de uma empresa. Não entra no cálculo, porém, todos os gastos com a carga tributária.

 

Se você quer medir o lucro real que chega no seu bolso depois de um período de exercício, esse não é o tipo de lucro ideal para se avaliar. No entanto, o lucro bruto cumpre um papel importante para analisar a rentabilidade do seu empreendimento!

Lucro líquido

A definição mais utilizada de lucro é o lucro líquido, que representa a diferença total entre a receita e todos os gastos em um certo período de tempo. Nele, como você já sabe, são considerados também os gastos com impostos.

Por que o lucro bruto e o lucro líquido são utilizados de maneira diferente? Bem, pois, a depender do seu regime tributário, é preciso calcular alguns impostos com base no seu lucro. Nesse caso, é utilizado o valor tomado antes dos impostos, ou seja, o valor bruto.

 

Leia também: Controle de fluxo de caixa para comércio: conheça a importância e dicas para estruturar corretamente.

Distribuição de lucros

Depois de todo esse cálculo de receita e lucro, chegamos então ao lucro líquido. Esse valor é que pode ser utilizado em benefício da empresa ou dos seus donos.

 

A não ser que seja acordado entre os sócios a necessidade de criar um fundo de reserva, uma expansão ou um investimento em melhorias, o valor gerado por uma empresa durante um período de exercício é dividido entre os parceiros ou acionistas. Esse processo é chamado de distribuição de lucros.

 

Não, o dono de uma empresa não pega o lucro líquido do seu negócio depois de um mês e transfere para sua conta pessoal. Isso é uma prática errada, e tem um enorme impacto nas suas finanças.

 

Em vez disso, os sócios (com função executiva) devem receber um salário mensal (que é parte das despesas). 

 

Após o período definido no contrato social, a distribuição de lucros deve ser feita de forma proporcional às quotas de participação ou ações de cada sócio. Vale lembrar que esse lucro não é taxado pela Receita Federal no Imposto de Renda de pessoa física!

Margem de lucro

Por fim, é preciso falar também da margem de lucro, que é diferente do lucro total que uma empresa obtém. Enquanto o lucro é medido em um número (ou em reais, no caso), a margem de lucro é um percentual.

 

Esse percentual equivale à razão entre lucro e receita, e define, em média, quanto você lucra em relação a quanto você vende. Definir essa porcentagem é essencial, por exemplo, para o cálculo de precificação de produtos ou serviços.

Aumentar a receita ou maximizar o lucro: saiba como fazer

Não existe muito mistério a respeito dos princípios básicos para aumentar lucro e receita dentro de uma empresa. Para elevar seu faturamento, um negócio precisa simplesmente vender mais, mas tomando cuidado para não abaixar demais os preços e prejudicar o lucro.

 

Para lucrar mais, por outro lado, essas mesmas estratégias podem ser aplicadas, somadas às técnicas de controle de custos e precificação. 

 

Em ambas as estratégias, é crucial que um empreendedor tenha assertividade na hora de fazer os cálculos, para não prejudicar suas finanças, nem a qualidade de seus produtos ou serviços.

 

Para evitar erros nessas operações, é melhor contar com uma consultoria financeira de qualidade, como a Renova Contabilidade! Somos uma referência no mercado contábil, e trabalhamos sempre com foco em gerar resultados melhores para os nossos clientes.

 

Entre em contato conosco para conhecer melhor os nossos serviços e entender como eles podem se adequar às demandas do seu negócio.

 

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