O setor farmacêutico cresce no Brasil. De acordo com os últimos dados levantados pelo Conselho Federal da Farmácia (atualizado em abril de 2021), há quase 90 mil farmácias espalhadas pelo país.
Se o número é alto, consequentemente há mais concorrência. Assim, planejamentos financeiros e gestão de estoque podem ser importantes na obtenção de resultados positivos em uma farmácia.
Uma gestão de estoque eficiente é relevante para o crescimento de qualquer empresa. Em uma farmácia ele diz respeito ao gerenciamento correto de medicamentos, produtos e mercadorias comercializadas.
Por um lado, a falta desses itens prejudica diretamente as vendas e, consequentemente, a saúde financeira do empreendimento. Por outro lado, a compra demasiada de itens pode gerar uma sobrecarga fazendo com que fiquem parados no estoque.
Afinal, o que é mais vantajoso: comprar pouca quantidade sob o risco de perder vendas, mas ao mesmo tempo conseguir evitar grandes imobilizações financeiras, ou adquirir muitos produtos para atender a demanda, porém necessitando fazer maiores investimentos?
A resposta para esta pergunta e a explicação sobre gestão de estoque de uma farmácia você descobrirá detalhadamente no decorrer deste artigo.
Caso você possua um comércio, conheça também dicas para manter a eficiência por meio da gestão fiscal.
O que é gestão de estoque?
Gerenciar o estoque é uma tarefa crucial no condicionamento de uma empresa. Esta é a principal maneira de ter controle sistematizado sobre todos os produtos comercializados assim como dos adquiridos.
Há diversas ferramentas disponíveis para a gestão de estoque. Você pode optar por simplicidade por meio das planilhas de Excel, ou por um controle mais aguçado feito por softwares.
Esse controle te dá a dimensão de quais produtos você mais comercializa e os que têm menos saída. Assim, possibilita a elaboração de planejamentos estratégicos para cada um.
Como fazer o controle de estoque para farmácias
Gerenciar o estoque de uma farmácia tende a ser uma tarefa complexa. A falta de produtos gera insatisfação de clientes. No entanto, a compra em excesso pode acarretar no acúmulo de estoque e até em perda de itens, caso cheguem à data de validade.
A resolução desse problema perpassa inicialmente por uma rotatividade assertiva de cada produto. Uma boa gestão de estoque gera conhecimento de cada um desses itens e a execução com eficiência dessa tarefa. Outra dificuldade nessa função se dá pela grande variedade de marcas, apresentações e se são genéricos, por exemplo.
Essa rotatividade se torna ainda mais rigorosa quando acontece em farmácias. Obviamente, por estar dentro do setor de saúde.
Neste contexto é que esse controle precisa atender a regras sanitárias impostas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Outra situação específica é quando se trata de remédios de tarja preta. Estes precisam ficar em locais separados.
Para um bom gerenciamento de estoque é necessário também ter uma atenção especial em relação a diversas particularidades, como:
- Quem são seus clientes? Idosos, mães ou pais de crianças pequenas, pacientes de hospitais próximos;
- Sazonalidade: remédios antigripais e xaropes para épocas frias; protetores solar e pomadas contra queimaduras em períodos de calor;
- O tempo estimado de entrega de cada fornecedor. Além do prazo e do valor, sempre opte por fornecedores que comercializam produtos de boa qualidade.
O ideal é que essas estimativas sejam registradas em softwares especializados em gestão de estoque e sejam feitas de forma periódicas.
A partir disso, o índice de certo será maior no contexto de estratégias de marketing e parâmetros de compra, uma vez que essa estratégia apontará a quantidade de saída de cada produto.
Esse processo facilita a busca por respostas em relação à quantidade mínima e máxima dos produtos que você precisa ter em estoque. Assim, você consegue gerenciar a saída de cada um e comprar a quantia necessária de cada item, sem exceder, nem faltar.
Classificação de produtos baseados na Curva ABC
Existe uma ferramenta criada para facilitar ainda mais a gestão de estoque a partir da contabilização de quantidades e valores unitários.
Esse método é conhecido como Curva ABC e visa priorizar os produtos mais importantes da farmácia. Dessa forma, o estoque é classificado em três categorias.
- A: são os produtos mais importantes e que geram retorno maior. Esses itens são de alto giro e devem ocupar cerca de 50% do estoque da farmácia;
- B: São os produtos intermediários. Aqueles que não saem tanto quanto os do primeiro grupo, mas ainda têm saída suficiente para influenciar as vendas;
- C: Esse grupo contém os medicamentos com menor saída. Geralmente são aqueles para tratamento de doenças mais raras;
- D: Há possibilidade de ter um grupo D. Neste caso, são aqueles remédios comprados por encomendas ou mandados para manipulação.
A partir da definição de quais medicamentos e produtos fazem parte de cada grupo, é necessário que se faça um levantamento baseado nas variáveis de quantidade e valor.
- Quantidade: produtos que mais saíram em determinado período.
- Valor: produtos que tiveram maior valor de venda, independentemente da quantidade.
Por meio desses fatores é possível chegar ao resultado previsto para o gerenciamento eficiente de uma farmácia. Neste ponto, indicamos a ajuda de uma assessoria e de um software para a realização dos cálculos que exigem maior complexidade.
Conte com a Renova Assessoria
A gestão de estoque é fundamental para o bom funcionamento de uma farmácia. Entretanto, essa atividade pode ser complexa e duvidosa. Sendo assim, a melhor maneira de realizá-la é contando com uma assessoria.
Na Renova você encontra qualidade e comprometimento na prestação de serviços, proporcionamos um diferencial nos preços praticados, gerando uma boa relação custo/benefício ao seu cliente.
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